domingo, 30 de maio de 2010

Um Fim de Semana de Loucos!

Depois de uns dias de ausência, que causaram uma enorme amargura e tendências suicidas nos nossos mais assíduos leitores, voltamos ao activo pelo bem da nação!

Antes de mais gostariamos de informar que a nossa ausência deveu-se a motivos de força maior, motivos esses que foram anteriormente publicitados e ao qual o nosso blog, assim como a sua habitual comitiva, não podiam faltar. Como é bom hábito e já característica do Punkada, não podiamos pois deixar de fazer o rescaldo deste fim-de-semana vertiginoso!


Capítulo I: O nevoeiro de Azambuba



Humm... Pois... Sim... Ora foi.... Han... Sexta! Pois é meus caros amigos, dessa noite as recordações nas nossas cabeças são de um nevoeiro tremendo, uma coisa daquelas que é rara de se ver e que ainda mais estranhamente nos perseguiu do alto de Santa Sofia, onde foi mais intensa a sua presença, até às ruas de Azambuja! Em Santa Sofia a coisa esteve tão agreste que a dada altura o temporal entrou pelo Super Micra do Sr. Nono, ao ponto de cortar a visibilidade entre os seus passageiros, imagine-se... Sinceramente, não sei como não nos despistamos a sair do carro.

Passada toda esta agitação, seguimos viagem de comboio, como previsto, até Azambuja. O nevoeiro mantinha-se, nem o comboio tinha sido capaz de o afastar e não tivemos outro remédio se não aceitá-lo. Devido ao elevado número de pessoas que compunham a comitiva de festas do Punkada, e por culpa de croissants e marisco estragado que alguns membros dessa mesma comitiva haviam ingerido ao jantar, não foi fácil deslocarmo-nos. Fruto dessas indisposições e enganados pelo misterioso nevoeiro, demos por nós, JR e DR, acompanhados pela nossa companheira mais fiel, a Sr. Pipa, a girar a velocidades estonteantes numa daquelas diversões de feira a quem uns dão o nome de Grilo e outros de Kanguru. Pois bem, aquele era um Kanguru, um Kanguru Louco e o que aqui recomendo é que em dias de nevoeiro, não experimentem tal coisa, o vosso coração pode não aguentar a falta de visibilidade! Nós, felizmente, sobrevivemos para contar a história e assim tem piada.

A noite já ia longa e pouca coisa merece referência (ou seja, falta de memória) a não ser o seu desfecho... O marisco estragado que o Sr. Bruno havia comido ao jantar, afectou-o de tal forma que lhe paralisou as pernas, provocando uma queda aparatosa e, ao mesmo tempo, épica! Mais cuidado com o que comem juventude! Segundo consta chegou bem ao seu lar para também ele poder contar a história.

Por volta das 5 horas da manhã estava tudo de regresso a Vila Franca e, finalmente, ao descanso das suas querida casas. Noite bonita.



Capítulo II: Infected Fest, dia 2



Há coisa de uns dias atrás, divulgamos aqui o festival que a Infected Records DIY realizou este fim-de-semana na Casa de Lafões. O Punkada também lá esteve, marcando presença no segundo dia deste evento. Ok, sejamos directos, boas bandas marcaram presença no show de hoje, mas aquilo que nos fez aguentar 3 dias de ressacas, sonos em atraso e ainda assim num lindo dia de praia ir para o meio de Lisboa, foi a vinda à capital de Mr. Miyagi, banda de thrash punk vianense que anda por aí a fazer partir muita tábua!

Por culpa do calor ainda mais infernal que aquele que se fez sentir há uma semana atrás nesse mesmo local, apesar de termos visto todos os outros concertos, não os vimos por completo à excepção do mais aguardado.

Raios partam estes moços que assim como quem não quer a coisa são já uma banda de culto para skaters e não só, que acompanham a cena hardcore-punk nacional! Bom concerto, boa atitude, puseram a casa a abanar e a malta a transpirar (ainda mais). Pena temos que não tenham tocado mais músicas do seu primeiro álbum, visto o último ter saído à relativamente pouco tempo. Ainda assim, já deu para matar a traça!

Enviamos ainda uma palavra de apoio à Infected que se mantém nesta luta inglória e dificil que é apoiar a cena nacional e que ao longo dos seus anos de existência tem já dado a conhecer tão boas bandas. É disto que se precisa, continuem!



Bom, granda testamento para voltar à acção, não?!




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